sexta-feira, 27 de maio de 2016

inquieto; taehyo!fem


Quando uma borboleta passa por uma flor, as pequenas pétalas provavelmente tremem. Se uma leve chuva cai na beira do rio, o luar de lá também tremeria. Então, vendo você passar ao meu lado, eu estou tremendo, eu estou agitada pois meu coração bate como ondas na arrebentação só por ver você.

{ jaeil!fem + taehyo!fem + menção zipyo + 16}


quarta-feira, 27 de abril de 2016

banho de suquinho; taehyo


Uma daquelas fanfics onde o Taeil é um bombeiro que curte jogar suco nos outros e o Jaehyo é uma menina com um pai que dá medo até no capeta.

{jaeil + taehyo + fem!jaehyo + uso de gírias +16}




domingo, 27 de março de 2016

um anjo não pode ser condenado a guilhotina; baekxing, chankai


 "Eram todos admiradores secretos, alguns nem tão secretos assim, das ações realizadas pelas mãos, braços, pernas e boca do chinesinho. Sua graça era tal qual a de uma moça e quando sons saiam daquela boca ao celebrar cantigas antigas, os homens sentiam-se no paraíso, com anjos à sua volta. "Isso porque o rapaz era um anjo, o anjo mais lindo", era o que diziam."
Ele era um anjo. Entretanto, poderia um anjo ser condenado à guilhotina?

{baekxing + chankai + linguagem imprópria +16}


sexta-feira, 25 de março de 2016

banho de suquinho; taehyo

título: Banho de suquinho
autor: ksooch
casal/foco: taeil/fem!jaehyo
indicação: livre
avisos: dorkdorkdork
palavras: 1446
sinopse: onde taeil é um bombeiro desastrado e jaehyo uma moça com um pai de dar medo até no capeta.


Quando deu umas cinco horas da tarde, minha mãe veio me chamar para me arrumar. Dei um grito, clicando desajeitado nas teclas do computador e dizendo que me arrumaria depois de mais uma partida no game. A minha velha veio me perguntar o que eu estava fazendo e eu contei apressado sobre como tinha demorado para chegar no nível em que estava e quanto o que eu estava fazendo era importante. Eu 'tava no Chefão Global, oras! Dragão Infernal nível 89, a minha equipe precisava de mim, Lee Taeil, de nickname LeeTaeSouSeuRei69, jogador destaque da guilda de quinze jogadores dos quatro cantos do mundo e que nem entendiam um ao outro direito, para vencer aquele monstro demoníaco!

Pois é. Mas, mesmo assim, ela disse que não, falou que eu devia me ajeitar logo pra sair caso contrário eu perderia a carona pro baile. Quando ela falou do baile, me deu um choque que me fez arregalar os olhos. Eita que eu quase esqueci do baile! Digitei um pedido de desculpas esfarrapado para o pessoal online, com meu inglês todo manjado e provavelmente com os tempos verbais todos errados, e puxei o fio da tomada (minha mãe contou sobre como a conta de luz 'tá o olho da cara).

Fui correndo até o chuveiro me dar uma esfregada caprichada pra tirar o suor do corpo. Eu tinha que ficar cheirosinho pra Jaehyo, afinal, ela é minha namorada, certo?

Depois de me banhar, peguei uma calça e uma camisa no armário, as únicas que não estavam tão amassadas assim, e fui pra frente do espelho dar uma ajeitada no cabelo. Entretanto, fui impedido pela minha mãe invadindo meu espaço pessoal em uma espécie de cosplay de furacão (Tempestade do X-Men que se cuide) e me empurrando para o portão de casa, enquanto dizia o quão irresponsável eu era por não ter ouvido ela e me arrumado antes, como ela havia mandado.

Sendo sincero contigo, na moral mesmo, eu nem ouvi ela dizendo nada, mas vamos deixar isso entre nós, beleza?

Ao subir no carro do cara do último ano que 'tava dando uma carona para a galera do quarteirão, a primeira coisa que ouvi foram os gritos e vários "E aí, irmão?" ditos pelos passageiros seguidos de um toque de mãos complicado e estiloso.

A chegada no baile foi tranquila, ninguém estava correndo pelado nem jogando as coisas pro alto, muito menos copulando no meio da pista de dança, como já aconteceu outras vezes.

Um punhado de holofotes coloridos lançavam luzes na multidão e a música era conceitual, bastante conhecida pela gente. Tinha até um grupinho lá no meio do salão cantando à todos os pulmões aquele hino pra todas as trans:

― O meu brilho você quer, meu perfume você quer, mas você não leva jeito. Pra ter sucesso, amor, tem que fazer direito. Eu já falei que eu sou top, que eu sou poderosa, veja o que eu vou te falar: eu sou a diva que você quer copiar.

Além disso, tinha um cheiro de pipoca, igual a aquele que sai daquelas máquinas de fumaça para circo, e me deu uma embrulhada no estômago, mas eu ignorei. Ficar com vontade de cagar no baile, não! Sendo assim, acompanhei meus amigos até um canto mais silencioso e começamos a conversar sobre o que cada um estava jogando no momento. Quer dizer, eles ficaram falando sobre os jogos, porque, depois de um tempo, vi a Jaehyo dançando com uma menina.

Meu desejo mesmo era tascar um beijo bem gostoso, digno de cinema europeu, com todo mundo em volta vendo, mas a diretora do colégio é uma cinquentona fofoqueira amiga da mãe da Jaehyo, então tive que ficar na minha e segurar a onda.

A família dela não é do tipo que fica de boa quando vê gente se beijando na frente, ela me disse que, uma vez, um primo dela estava se pegando com uma vizinha no quintal e o pai dela jogou uma panela na cabeça do menino. Ele teve que fazer sete pontos e ficou um tempinho de repouso. É, o negócio é louco.

Tratei de ir lá e conversar com ela, estava com umas dúvidas sobre a gente. O terraço parecia ser um bom lugar pra uma conversa, então a levei até a área descoberta e a fiz sentar numa caixa preta que tinha no chão e tomei fôlego para perguntar se ela gostava mesmo de mim. Ela disse que sim, e eu fiquei mó feliz, por isso comecei a mexer no cabelo dela e elogiá-la.

Ela estava muito bonita, mais até que o normal. Ela tem meio que uma beleza natural, sabe? Não é daquelas que jogam cal na cara e pedem para a irmã mais nova dar umas chineladas no beiço para parecer que' tá de batom. Não, ela sempre foi mais relaxada, acho que nunca usou maquiagem. Mas eu prefiro assim mesmo. Deve ser por isso que minha avó dizia que eu seria uma pessoa saudável quando crescesse; eu só como coisas saudáveis e não-industrializadas.

Depois de um tempo, passei a dar um beijinhos nela; no cabelo, testa, nariz... Ah, eu tava contente pacas, mano! E eu também sentia um calorzinho gostoso subindo pelas pernas, braços... Sérião, eu me senti tremendo na base. É, meu irmão, o bagulho 'tava cabuloso! Fiquei com medo de ficar duro lá mesmo, cara.

Aí, depois de me espancar mentalmente por não ter coragem de chegar naquela boca linda antes, eu abri os olhos para pedir um beijo pra Jaehyo, mas eis que surge uma nuvem enorme de fumaça em volta da gente. Na hora, eu achei que fosse coisa da minha cabeça e abri a boca para fazer meu pedido para ela, só que, daí, ela começou a tossir que nem louca, pensei que estivesse tentando tirar o pulmão pra fora, mas não, eu comecei a tossir também.

Olhei pra baixo e vi a causa de tudo: o vestido dela tinha enroscado numa daa máquinas de fazer fumaça. 'Tava até com uns lugares pegando fogo, e as pontinhas coloridas tinham carbonizado!

Primeiro pensei em gritar socorro, mas depois puxei ela pelo braço pra fora, o vestido meio acinzentado e sem uns pedaços. Ela ia correndo dando uns pulinhos, assustada, coitada.

A primeira coisa que achei pra apagar aquele fogo que 'tava começando a se espalhar foi uma jarra de suco bem grandona, e pá!, joguei de uma vez na menina, encharcando quase todo o vestido dela (a jarra escorregou da minha mão porque estava muito gelada, juro). Eu ia botar só onde 'tava queimando mas escorregou! :(

Ela deu um grito, é claro, devia ter até pedaço de iceberg ali no meio. Ela ficou bem chateada com isso, me deu uns tapas e tal, mas não fez muita coisa não. Jaeil me pediu para levá-la para casa, e eu aceitei, ajudando a dar uma secada na roupa dela e abrindo a porta do salão para ela passar quando nós saímos.

O caminho inteiro foi só eu tentando fazê-la se distrair com piadas e ela dando risadinhas tímidas. Quando chegamos na frente da casa dela, eu a abracei e ela agradeceu pelo que eu fiz. Eu fiquei meio confuso, quem agradece por botar fogo e depois deixar alguém com a pele toda grudenta por causa do açúcar do suco?

De qualquer maneira, eu sorri e beijei o topo da cabeça dela, mas ela se mexeu e fez que não. Em seguida, me pediu um beijo na boca, que nem quando eu ia pedir antes, e eu sorri mais ainda, me inclinando para ir beijar ela, mas um barulho assustou a gente.

Era o pai dela, que olhava para nós, sendo abrigado pelas sombras, ao lado do muro, e com uma vassoura na mão.

Me deu um calafrio só de olhar pra aquele cara gigante. Ele tinha uma mão enorme, sério, só um tapa dele e é capaz da minha cabeça sair voando. Por causa disso, só dei um abraço na Jaehyo e mandei um tchauzinho, andando apressado de volta para casa, na expectativa inocente de voltar a jogar meu game e tentar derrotar o Chefão Global, só para, depois, quando abri a aba com o site online, ser atingido por um soco de realidade.

No final da noite, não ganhei nem beijo nem troféu de primeiro lugar no jogo, porque fui expulso da equipe. É. Pelo menos a Jaehyo não pegou fogo.

― Mas você é azarado mesmo, hein, Taeil.

há algo mais por trás; original

seul, namsan tower, 2013, 31 de dezembro, 09:13
número de visitantes no horário: 3
céu aberto, 27 graus, sensação térmica: 22 graus

uma única câmera em frente ao presidente, atrás de um palanque,
a seul agitada atrás dele

"bom dia, companheiros
como seu presidente, desejo-lhes um bom dia
na data de hoje
nosso ano novo
nós começaremos uma nova história.
nesse meu primeiro mandato
verão vida
verão ordem
verão crescimento
farei tudo que puder por vocês
porque
assim como vocês
sou cidadão
e cidadão merece viver!
aproveitem esse dia
e venham à torre amanhã, neste mesmo horário, companheiros."

"senhor presidente, temos que ir."
"entendido."

seul, namsam tower, 2014 01 de janeiro, 09:13
nublado, 39 graus, sensação térmica: 44 graus
número de visitantes no horário: 106
número de mortes: 105

o presidente nos traiu!
o presidente matou nossos filhos, irmãos e pais!
matem o presidente!

mero engano, o presidente era só uma peça....

ataque à pureza de namjoon; namkook


jungkook é um youtuber na internet num desses países em que o uso da internet é proibido.
ele teve que aprender outra lingua pra poder se expressar
ele grava videos com máscara para o governo não saber quem ele é,
mesmo que ache dificil o governo ir prender ele só porque ta na internet enquanto tem tanto terrorista por aí explodindo museu, igreja, escola...

jungkook estava numa excursão numa biblioteca nacional da frança um dia desses.
ele ia gravar um video para o canal dele no youtube,
porque os fãs inscritos disseram que queriam saber mais sobre ele, então estava gravando um video dos lugares que ele gosta.

mas, nesse lugar,
nessa biblioteca ,
ele não sabia que alguém o conhecia,
o reconheceu,
e o admirou.

era um dos seus inscritos mais antigos,
claro que o reconheceria.

namjoon ficou observando ao longe,
admirando seu maior sonho
ali à sua frente ,
distraído, tirando fotos de uma estátua.
só que,
o que foi o sonho de ver seu ídolo em carne e ossos,
virou uma tragédia de pele carbonizada e ossos quebrados.

aconteceu uma coisa de jungkook nunca pensou que aconteceria com ele.
os homens encapuzados que estavam sempre andando perto dele eram mesmo suspeitos.
ele tinha percebido isso antes,
mas não quis dizer nada.
entretanto,
daquela vez,
ele devia ter suspeitado.

os estrondos vindos dos homem-bomba eram muito altos.
jungkook ficou surdo por bastante tempo,
não podia mover nada do seu corpo.
parecia até que seus neurônios estavam paralisados .
quando conseguiu piscar os olhos ,
primeiro pensou no quão ferrado ele estava,
depois pensou em como morrer rápido e aliviar a dor porque toda ela o atingiu duma vez só: a adrenalina correndo frenética pelas veias.

não sabia quanto tempo tinha passado.

ao fechar os olhos e soltar todo seu peso,
sentiu algo quente no pescoço,
algo que não era seu corpo.

namjoon correu para jungkook tão rápido quanto pôde com um corte em seu braço tão profundo que mostrava os ossos do ombro ao cotovelo e um outro na parte de trás da cabeça.

jungkook foi parcialmente suspenso e chacoalhado por alguém ,
depois sentiu calor em todo seu corpo:
braços o rodeavam,
apertavam,
desesperados,
carinhosos,
urgentes,
preocupados;
assim como o olhar da pessoa que estava na sua frente.

ele não parecia ser francês.

"vai ficar tudo bem".
pingos vermelhos escorriam da sua testa e ouvidos, mas quando chegavam ao final do queixo, não dava para saber o que era sangue e o que era lágrima.
subitamente tudo começou a latejar.
jungkook queria o responder,
perguntar quem ele era,
mas só pôde gemer banhado em dor e o próprio sangue que encharcava ambos os corpos.

de repente,
shoot!
mais um estrondo.
dessa vez à direita deles,
a porta da biblioteca em pedaços e os livros em chamas,
fumaça por todo lugar.
logo a fuligem cobria os dois corpos numa camada pegajosa.

jungkook queria fugir,
correr para o mais longe possivel,
mas só conseguia conseguia agonizar ao ver uma das suas pernas esmagada por um bloco de concreto.
"alguém vai aparecer aqui, alguém vai ajudar a gente, alguém vai vir, não se preocupa"

quando jungkook conseguiu formar palavras,
a primeira coisa que fez foi mandar o outro se calar com um "não viaja".
namjoon sorriu, sentindo um gosto forte na boca.
jegaxxt era tão carinhoso ao vivo quanto por trás das câmeras.

colocando a palma da mão na testa do outro, jungkook fechou os olhos.
"obrigado, desconhecido".
namjoon sorriu junto ao outro, sentindo-o parar de gemer e seu corpo de pulsar:
"eu gosto tanto de você..."

quando outra pessoa os encontrou, gritando aos seus parceiros, namjoon já havia desistido.
"obrigado, jegaxxt."
porque jungkook não era um desconhecido para ele. mesmo não sabendo seu verdadeiro nome, namjoon gostava, gostava tanto que doía e o fazia sentir como se sangue escorresse por todo lugar.
porque era puro, era sincero e era o bastante para o fazer ficar junto àquele que gostava, mesmo tendo a oportunidade de fugir e salvar-se.

namjoon foi encontrado pela equipe de socorristas quinze minutas após sua morte, com um pedaço de viga atravessando sua garganta.

jengaxxt enviou um vídeo; namkook

"jengaxxt enviou um novo video"

1 visualização
Jungkook tem uma voz tão linda
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Olhos profundos que  parecem mirar através do monitor dum computador e chegar até meu coração
3 visualizações
Todos os seus movimentos: eles parecem ser tão únicos, mesmo que simples e repetitivos
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Como ele passa a língua pelos lábios, umedecendo-os depois de falar tanto
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A personalidade alegre e frenética [assim como meu coração quando o vejo]
6 visualizações
Como ele consegue fazer qualquer coisa ficar interessante
7 visualizações
Inteligente e infantil
8 visualizações
Tão distante e ao mesmo tempo tão perto de mim
9 visualizações
Finalmente, ele por inteiro, sem tirar nem pôr
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Ah, e agora.... Agora o final. O final no qual Jungkook sempre aparece com aquele homem, aquele Seokjin

Me sinto impotente ao ver ele,
Mas eu assisto ao vídeo de novo.
E de novo,
E de novo,
E mais uma vez.

E sempre vai ser assim,
Porque eu, Namjoon, sou um covarde.
Sou acomodado.
Eu fico,
Aprecio,
Mas não vou até ele.

Não vou até o Jungkook porque Jungkook já tem um namorado.
E todos os sábados eles caminham juntos no parque que fica uma quadra de distância de onde moro.
E é ele quem sempre aparece no final do vídeo.
Às vezes sinto tudo sair de mim quando vejo os dois juntos,
Só que ao mesmo tempo sinto nada.

Porque eu sei que Jungkook está feliz
E se Jungkook está feliz,
Namjoon também está,
(mesmo que não esteja).